domingo, 30 de outubro de 2011

Manifesto Anhanguera


Mais um grande passo em direção do Futuro da Educação e do nosso Povo. Parabéns ao Prof. Carbonari e a todos os integrantes desta grande casa educacional.
“Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito”. Miguel Cervantes

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

sábado, 1 de outubro de 2011

Prof. Denis Coordenador do Curso de TGRH e Prof. Sebastião Guilherme

Confraternização das turmas do 1º e 2º ano pelo reconhecimento do MEC do curso de TGRH da Fac. Anhanguera Unidade Pirassununga com nota 4
Parabéns aos alunos e a Unidade pelo desempenho pessoal e profissional.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Educação Corporativa







Educação Corporativa veja no site

Educação corporativa pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo prazo de uma organização. Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou qualificação de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da empresa. Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos (bens ou serviços).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Da internet para a sala de aula na Anhanguera

Alex Dias (à esq.) e Antonio Carbonari, da Anhanguera: a meta é conquistar 800 000 alunos no ensino a distância, a maioria da classe C

Da internet para a sala de aula na Anhanguera
Vindo do Google, o executivo Alex Dias assume a presidência da rede de ensino Anhanguera. Sua missão: apresentar a era digital a mais de meio milhão de alunos

Por tradição, transições no alto comando de grandes empresas costumam ser cercadas de barulho - tanto para quem sai quanto para quem chega. Primeiro porque geralmente representam uma ruptura com o status quo, algo que deixa concorrentes e investidores em estado de alerta. Depois, porque o executivo recém- empossado passa a ser, para todos os efeitos, a cara da companhia - e é natural que se comemorem grandes "aquisições". Pois na Anhanguera, a maior rede privada de ensino superior do país, com 290 000 alunos e uma receita de 1,3 bilhão de reais, essa transição vem sendo realizada de maneira espantosamente silenciosa. Desde o dia 9 de setembro, a cadeira de presidente passou a ser ocupada pelo executivo fluminense Alex Dias, de 38 anos. Discretamente, ele deixou a diretoria-geral da subsidiária brasileira do Google, posto que ocupava desde agosto de 2008, e passou a se reunir quase diariamente com executivos da Anhanguera na sede do banco Pátria, no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Embora oficialmente permaneça abaixo de Antonio Carbonari Netto, presidente e fundador da empresa, na prática é ele quem passa a tocar a operação de agora em diante. "O futuro é digital", diz Alexandre Saigh, sócio do Pátria e presidente do conselho de administração da Anhanguera. "E ninguém melhor que um ex-executivo do Google para tirar proveito disso."
Expansão
Embora repentina (a saída de Carbonari do dia a dia da operação só estava prevista para 2012), a escolha de Dias para o comando da Anhanguera é tudo, menos aleatória. Caberá a ele colocar em prática um plano de expansão, traçado há cerca de um ano pelos acionistas da empresa: fazer da Anhanguera uma referência mundial no ensino a distância, chegando a 800 000 alunos em apenas cinco anos - seis vezes mais que o montante atual. Além de dobrar o número de unidades, Alex Dias ficará responsável por um projeto de digitalização dos alunos da rede. Pelos planos da Anhanguera, até 2015 cada um dos cerca de 500 000 alunos que se matricularem na rede receberá um notebook - ou um tablet como o iPad - no lugar dos tradicionais livros e apostilas. A ideia é que o conteúdo das aulas seja distribuído em pendrives ou por internet sem fio. Para isso, será investido 1 bilhão de reais nos próximos cinco anos na aquisição de escolas e na reorganização da infraestrutura da rede, migrando-a para o sistema digital. "Essa será nossa grande diferença em relação aos concorrentes", afirma Dias. "Ainda não sabemos como chegaremos lá. E é por isso que estou aqui."
Formado em engenharia civil pela Universidade de Campinas, Alex Dias não era a primeira opção dos acionistas da Anhanguera para ocupar a presidência - antes dele, outros nove candidatos foram entrevistados. O ex-presidente do Google foi o último a ser sabatinado no início de junho. Quinze dias depois, estava escolhido graças, sobretudo, a seus conhecimentos no mercado de tecnologia. A despeito da crise, a subsidiária brasileira do Google manteve um crescimento próximo de 100% ao ano entre 2008 e 2009, atraindo grandes clientes, como Renner e Fiat. "Não precisávamos de um gestor", diz Carbonari Netto. "O que faltava era alguém que conhecesse bem o negócio de internet."
Ao analisar o potencial de crescimento do ensino a distância no Brasil, fica fácil entender por que um alto executivo troca uma empresa sexy como o Google por uma rede de universidades voltadas principalmente para as classes emergentes. Um recente relatório do banco Santander mostra que o número de alunos matriculados nessa modalidade de estudo - que depende basicamente do uso de um computador com acesso à internet - deve crescer a uma taxa média anual de 19% até 2012, seis vezes mais que o tradicional ensino presencial. Até lá, estima-se que cerca de 1,5 milhão de estudantes participem de algum tipo de curso a distância no país. É quase um terço das matrículas da rede privada de ensino superior. "Boa parte desses estudantes vem da emergente classe C", diz Vitor Pini, analista de educação do banco Bradesco. "Eles são atraídos pelo preço da mensalidade, que chega a custar até metade do valor de um curso presencial. Para a empresa, é um jeito barato de expandir sua atuação, uma vez que os custos desse sistema são 75% menores." A própria Anhanguera é um bom exemplo do potencial desse mercado. Em 2008, a rede contava com 40 000 alunos matriculados no ensino a distância, ou 25% do total. Até o final do ano passado, esse número havia crescido para 125 000, chegando a 40% do total de alunos e a 18% da receita, ou 163 milhões de reais.
Chegar a um número cada vez maior de alunos gastando menos dinheiro é certamente uma estratégia tentadora - o que ainda não está claro é como a Anhanguera vai executá-la. A frenética rotina de aquisições realizada desde a abertura de capital da empresa, em março de 2007, transformou a Anhanguera numa potência do setor, mas produziu um efeito colateral tão importante quanto indesejável: o endividamento. A compra de 21 instituições de ensino deixou a companhia com uma dívida de 105 milhões de reais, apenas 160 milhões de reais líquidos em caixa, abaixo da Universidade Estácio de Sá, sua principal concorrente. Pelo menos por enquanto, os investidores estão satisfeitos com o caminho trilhado pela Anhanguera. As ações da empresa na bolsa subiram 20% de janeiro para cá, ao passo que os papéis da Estácio desvalorizaram 28%. Um sinal de que os investidores permanecem confiantes que o crescimento espantoso que a Anhanguera mostrou nos últimos anos pode ser mantido daqui para a frente.

Metodologia Anhanguera da Pós Graduação



http://www.unianhanguera.edu.br/storage/web_aesa/portal_institucional/pos_graduacao/conheca_a_metodologia/anima_p%C3%B3s_vers%C3%A3o_final_02.swf

Ensino a Distância

Metodologia diferenciada de Ensino a Distância

A metodologia de Ensino a Distância (EaD) contempla um modelo de ensino que combina aulas presenciais ao uso inteligente do EaD, utilizando tecnologias de informação, comunicação e uma com variedade de recursos multimídia. Neste modelo, o aluno assiste as aulas nos polos de ensino, uma vez por semana, com o professor presente em sala de aula.

Em casa, no trabalho ou no laboratório de informática do próprio polo de estudo, o aluno acessa um ambiente virtual que conta com todo o material de apoio, desenvolvido exclusivamente ao curso por professores-conteudistas e selecionados pelos Supervisores de Pós-Graduação da Anhanguera Educacional.
No ambiente virtual também é possível que o aluno coloque em prática o que aprendeu em sala de aula, por meio da problematização e da resolução de problemas. Isto é possível com o uso de uma ferramenta metodológica arrojada chamada Desafio de Aprendizagem (DA), sempre com apoio do professor-tutor.
Ao cursar a pós-graduação a distância da Anhanguera, os alunos participam de três momentos pedagógicos:
  • Momento presencial, com aulas no polo de estudo: são aulas com duração de três horas, ministradas nos polos de estudo e que contam com a presença do professor-palestrante especialista, mestre ou doutor em sala de aula.
  • Momento de interatividade: o aluno estuda o material de apoio (leitura fundamental, sugestão de leitura, exercícios de fixação) disponibilizado no ambiente virtual e desenvolvido especialmente para o curso. Além disso, pode e deve tirar suas dúvidas com o professor-tutor, a distância, por meio do ambiente virtual.
  • Momento do desafio de aprendizagem: é um processo de aprendizagem por problematização, no qual aluno vivencia as questões do seu cotidiano profissional com a resolução de atividades - um artigo científico, estudo de casos, relatório ou entrevista - e problemas práticos, sempre mediado pelo professor-tutor a distância.

 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O dilema da educação a distância. Você confia ?

O dilema da educação a distância

Ligia Aguilhar, especial para O Estado
 
SÃO PAULO - A educação a distância (Ead) está se popularizando no Brasil. Só neste ano, o número de alunos matriculados deve chegar a 814 mil, segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número de cursos também não para de aumentar. Só entre 2000 e 2007, a oferta de modalidades aumentou 40 vezes, de 10 para 408 cursos.
Mas afinal, o que o mercado de trabalho pensa sobre esse tipo de formação? Vale a pena investir em um curso a distância para turbinar o currículo?
Segundo profissionais da área de recrutamento e seleção ouvidos pelo Estado, as empresas ainda não estão seguras sobre a qualidade dos cursos de Ead, principalmente quando se trata de graduação ou pós-graduação. Por isso, preferem candidatos que tenham diploma do ensino presencial. "É incontestável que a qualidade não é a mesma, porque no curso a distância não há o convívio do aluno com outras pessoas para a troca de experiências", diz o consultor sênior de capital humano da Mercer, Renato Gutierrez.
Embora não tenha trabalhado diretamente com profissionais formados por esses cursos, ele diz que candidatos com essa formação têm mais dificuldade para conseguir uma vaga, já que os contratantes temem que o trabalhador tenha um desempenho inferior ao esperado. "Empresas renomadas preferem candidatos com diploma de instituições conceituadas. No caso da educação a distância, porém, nem que o curso seja de uma instituição dessas faz diferença", diz.
O diretor da consultoria de recrutamento de executivos da empresa Asap, João Paulo Camargo, concorda. "Principalmente na pós-graduação, a troca de experiências entre os alunos é essencial e isso faz falta no curso a distância", diz. "Os chats e os fóruns desses cursos não proporcionam a mesma experiência que o convívio em sala de aula.
Ainda precisam inventar um jeito de a tecnologia driblar isso."
A única situação em que os cursos de Ead são bem aceitos, segundo ele, é quando são complementares e de curta duração. "Por serem mais técnicos, a falta desse convívio não interfere. Inclusive, muitas empresas usam a educação a distância para promover treinamentos rápidos."
Avaliação. O fator que gera desconfiança por parte das empresas com a Ead é a falta de parâmetros para avaliar a qualidade desses cursos.
Como a modalidade começou a se popularizar nos últimos anos por causa dos avanços tecnológicos e da internet, o mercado ainda não conseguiu avaliar o impacto dessa formação na qualidade da mão de obra.
Na dúvida, as empresas preferem optar pela segurança de um curso presencial. "Esse sistema de educação está em processo de amadurecimento no País. Por uma questão cultural e pela falta de uma avaliação mais consistente, os recrutadores ainda não consideram esse sistema maduro", diz a gerente geral de RH da Whirlpool, eleita este ano como a melhor empresa para se trabalhar no Brasil, Úrsula Angeli.
Enquanto essa modalidade de ensino não se consolida, Úrsula faz coro e recomenda que os profissionais recorram à educação a distância só para cursos complementares e não na graduação ou pós-graduação. "As empresas ainda não estão preparadas para assumir essa insegurança", diz.
Na hora de escolher um profissional para contratação, porém, os consultores dizem considerar outros critérios além da modalidade de ensino.
Empate. A fluência em pelo menos um idioma estrangeiro e a atitude do candidato são apontadas como fatores determinantes para a aprovação em um processo seletivo. "As empresas me pedem alguém com brilho nos olhos, o que é muito difícil de achar", diz Camargo, da Asap.
Quando há empate entre os candidatos, porém, a qualidade da formação no ensino superior é decisiva. Por isso, para alunos de Ead a escolha da instituição de ensino deve ser ainda mais criteriosa. "Muitos profissionais que fizeram uma escolha diferente, como Ead, se preocupam em justificar por que fizeram essa opção durante uma entrevista de emprego, quando poderiam expor os benefícios da escolha", diz a gerente de orientação de carreira da Cia. de Talentos, Bruna Dias.
Ela recomenda que o candidato demonstre firmeza na sua decisão e tenha clareza sobre os motivos que o levaram a determinada escolha. "Antes de fazer qualquer curso é preciso avaliar o que esse estudo vai acrescentar para a empresa onde o profissional trabalha ou para o mercado onde ele atua", diz.
O consultor Marcelo Mariaca, especializado em recrutamento, seleção e transição de carreiras, ressalta ainda que o aluno de EaD deve reunir o máximo de informação possível sobre o seu curso e formação para demonstrar conhecimento e capacidade em um processo seletivo. "Tudo que é novo exige cautela. Quanto mais o aluno souber, mais segurança vai passar sobre a sua escolha", diz.

Crescimento da educação a distância

Denise Lourenco lança Anhanguera Google Apps.mp4

Tudo sobre a Anhanguera

Ambiente Virtual de Aprendizagem

Os desafios do ensino a distancia no Brasil

Os desafios do ensino a distância

Em entrevista exclusiva ao Portal Administradores, David Forli, coordenador do MBA Gestão Estratégica EAD USP, indica os caminhos do ensino nesse formato
Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br

O ensino a distância através da internet vem alcançando patamares jamais vistos. Através dessa modalidade, hoje, são mais de um milhão de estudantes em cursos regulamentados pelo MEC e a cada mês surgem mais opções no mercado. Só quem nem tudo são “flores” quando o assunto é educação a distância. Para entender os lados positivo e negativo dessa modalidade de ensino, a Revista Administradores elaborou uma grande reportagem sobre o tema na edição de Abril, decifrando os atuais problemas e os maiores benefícios do ensino a distância. Um dos entrevistados nessa investigação foi o professor da Universidade de São Paulo (USP), David Forli, coordenador do MBA Gestão Estratégica EAD USP, primeiro MBA a distância em gestão de negócios da Universidade. O professor analisou os desafios que esse formato ainda percorre, os pontos a serem melhorados e suas grandes vantagens. Confira a entrevista na íntegra:
1 – Como você percebe a aceitação do mercado de trabalho para alunos com formação a distância?
Na verdade há ainda uma grande dúvida a esse respeito, os educadores de instituições precipuamente presenciais buscam apontar defeitos nos programas EAD e apontá-los, algumas vezes de modo até intransigente. A verdade é que no último ENADE um grande contingente de cursos teve média de alunos em EAD superior a média dos alunos presenciais (Administração e Pedagogia são exemplos).
Quanto ao mercado, tendo em vista os headhunters com quem mantenho contato, não há um preconceito declarado dos contratadores por conta da modalidade, muitas vezes esse preconceito se dá em razão da reputação da instituição, em nosso caso, sendo a USP, a questão fica bastante elucidada.
2 – Quais as principais competências de profissionais com essa formação?
Estamos na sociedade do conhecimento, na era das organizações liquidas (que se misturam a outras delegando parte de suas atividades e assumindo outras), num momento onde a educação continuada é cada vez mais exigida e necessária.
O profissional formado por meio de estratégias EAD desenvolve essa competência nova, de atuar em rede, de compreender capacidades e oportunidades novas. Por ter se inserido numa modalidade nova de educação, demonstra aos empregadores um perfil inovador.
Creio que se há preconceito com a modalidade ele é fruto do desconhecimento, o novo em geral causa essa reação ao estabelecido, lembre-se que a gravadora Decca (que já não existe) disse aos Beatles, “não gostamos de seu som e a música de guitarra está acabando”. Ao ser apresentada aos computadores portáteis a IBM disse “quem vai querer ter um computador em casa?”
3 – Você acredita que esse tipo de modalidade de ensino funciona para todas as áreas? Por exemplo, é possível imaginar uma graduação à distância de Medicina?
Eu acredito que a EAD tem uma grande, enorme aderência, às ciências sociais (Serviço Social, Administração, Pedagogia, Psicologia, Turismo, Filosofia…), onde há discussão de ideias e o aprendizado pela troca coletiva prevalece. Em alguns casos, o conteúdo a ser transmitido evidencia desafios inerentes, como a medicina que você menciona, cursos como este, Enfermagem, Engenharia que demandam práticas laboratoriais vão exigir novas adaptações de conteudistas e designers, reflita: como garantir, pela teoria e pela comunicação escrita, que uma nova prática foi assimilada?
Creio que ainda precisaremos de inovações tecnológicas que nos permitam avançar com mais segurança, contudo não vejo essa possibilidade como um futuro tardio e nem tão pouco distante. Indico aqui uma palestra que ocorreu no TED, uma organização que realiza eventos periódicos para atualizar o mundo com novidades de TI e formas de pensar. A palestra é ministrada por Pattie Maes do Media LAB do MIT, que em conjunto com seu aluno Parnav Mistri, criou um dispositivo para desenvolver uma espécie de “sexto sentido”. Tendo em vista as possibilidades da EAD, dispositivos como esses podem revolucionar novamente a comunicação e certamente a EAD.
4 – Em sua opinião, quais são as maiores vantagens e desvantagens do EAD?
Dentre as vantagens eu destacaria a mobilidade e flexibilidade, que apesar de parecerem lugares comuns são efetivamente vitais na vida contemporânea, onde todos parecem estar sem tempo, há metodologias que permitem realizar atividades com uma grande janela de flexibilidade com o apoio contínuo da tutoria. Cabe acrescentar ainda a relação de individualidade com o saber, claro que os cursos sempre buscam incentivar a troca, a coletividade, mas a relação do aluno com os novos saberes se dá no plano individual e ele pode se apropriar destes novos saberes com a profundidade que lhe couber melhor.
Além disso, há sempre inúmeros links e oportunidades de ampliação do conhecimento, desse modo, para conteúdos que interessem mais ao aluno pode haver um aprofundamento personalizado segundo áreas de interesse.
O networking desenvolvido num ambiente acadêmico a distância não depende da empatia física. Especialistas no assunto reconhecem que bons contatos deixam de ser realizados por uma determinada pessoa “parece meio de mau humor” ou que aparentem qualquer sentimento negativo como tédio, má vontade, ocupação, estresse… enfim todos estes sentimentos são na verdade preconceitos que desenvolvemos em relação a quem não conhecemos. Os relacionamentos desenvolvidos no ambiente acadêmico a distância não passam por esse filtro. Como disse John Guare “toda pessoa é uma porta que se abre para outros mundos” num MBA a Distância você abre diversas portas, em diversas cidades, em muitas empresas, para vários Mundos.
Nas desvantagens voltamos ao assunto networking, veja, há pessoas que simplesmente não conseguem desenvolver relacionamento via tecnologias EAD, elas até conseguem trocar algumas ideias, conversar, mas tem dificuldade em aprofundar o relacionamento. Outro ponto é a questão da disciplina, por mais que a metodologia do curso possa ajudar, algumas pessoas têm dificuldade em manter a rotina de atividades a distância e isso dificulta bastante sua participação no curso. De algum modo as desvantagens que menciono parecem apontar para o fato de algumas pessoas, tem dificuldade em se adaptar à modalidade EAD.
5 – Nos últimos anos houve uma verdadeira explosão de cursos, graduações e pós-grduações/MBA a distância. No entanto, nem todos primam pela qualidade e muitos não são reconhecidos pelo MEC. O que é preciso ser feito para que o surgimentos de cursos e instituições via EAD mantenham um padrão de qualidade?
Meu caro, esse é um ponto muito importante. Faço parte das comissões de avaliadores do MEC e creio que o MEC deve ampliar em muito a supervisão das instituições, acompanhar seus indicadores essenciais tais como a relação de alunos por tutor. Há instituições que trabalham com 1 tutor para cada 200 ou 300 alunos, eu já vi até 500, claro que não se pode garantir qualidade com um volume de alunos desse porte.
Deve-se examinar qual a carga de atividades exigida do aluno. Temos percebido que os bons cursos exigem ao menos uma hora e meia de dedicação diária dos alunos. Cursos formais (graduação e lato-sensu) com menos exigência do que isso são questionáveis. Pode-se fazer verdadeiros pactos velados de mediocridade nesse sentido, a instituição exige pouco, o aluno entrega pouco, ninguém reclama de nada e por consequência pouco se aprende.
6 – Além da fiscalização, existe algum outro fator que prejudica?
Considero ainda que haja muita liberdade metodológica. Creio que numa medida isso é bom, mas o MEC deveria avaliar a consistência metodológica das propostas pedagógicas das instituições, ou seja, qual a rotina mínima de atividades acadêmicas exigidas. Desse modo a instituição se obrigaria a penar nisso, o que vemos é que até há entrega de conteúdo, mas há poucos instrumentos de medição do aprendizado.
Tenho estimulado ainda maior abrangência do ENADE, constituindo-se de fato em um que é um censo da qualidade da educação superior, o ENADE tem muitos méritos, mas não deveria ser amostral, deveria ser obrigatório para todos os alunos e todos os cursos em todos os anos.