quarta-feira, 20 de junho de 2012

Aprendizagem organizacional



Boas maneiras, bons costumes, bons negócios!!



Pensar que assim como as boas ações na vida trazem benefícios, bem provável que a honestidade e a integridade ética e moral acabem nos trazendo sucesso para nossas vidas e aos negócios, mesmo que muito embora soframos por algumas atitudes negativas, vergonhosas e não muito convencionais por conta de alguns profissionais arcaicos e patéticos, que acreditam em certos comportamentos inadequados que por ventura aprenderam com seus pais e familiares e fazem disto um discurso eloquente com relação aos seus subordinados. Indo de encontro a nova “ordem” do momento, que “exige” do indivíduo, que ele saiba cada vez mais a lidar e se adaptar com as mudanças rápidas que ocorrem a sua volta.
Quando se fala em criar uma cultura empresarial, pautada na ética, na moral e nos bons costumes tal criação não deveria ser vista como um sacrifício, muito pelo contrario, é um excelente negocio sermos abertos e honestos com nossos colaboradores, e principalmente com nossos clientes e parceiros. É um ótimo negocio recompensarmos os colaboradores por serem verdadeiros e éticos nas relações. É um bom negocio ser conhecido como uma empresa que é correta com seus funcionários e em suas transações sejam elas comercias, trabalhistas. Não adianta termos um código de ética exemplar se não exercemos literalmente este código na pratica.
A bem da verdade todos os envolvidos precisam entender e internalizar tais valores que são a base da estrutura da empresa, a começar por seus superiores. Não adianta lideres com cursos de Mestrados, falar fluente duas ou três línguas se sua formação fundamental for deficiente. O problema é que somente com o passar do tempo é que se verificam tais deficiências.
Hoje em dia com a banalização social, moral e ética onde cada um faz e interage da maneira que melhor lhe convém vale salientar que em algumas empresas tem-se a nítida impressão de estarmos num Reality Show onde a palavra da vez é: “Cuidado para não se queimar com o pessoal” se isso acontecer você estara fora. Ou seja: Ou você faz parte da mesma conduta, e torna-se um funcionario mediocre e compartilha para o fracasso da instituição ou de um determinado programa. Como nos ensina Napoleão Bonaparte. "Há duas forças que unem os homens: medo e interesse".
Atualmente houve-se falar muito sobre aprendizagem organizacional que seria a organização que aprende. Nesse contexto, surge o termo aprendizagem organizacional, levantado como a grande bandeira das organizações do futuro, chegando a ser considerada por alguns autores, como Kiernan (1998), como a religião da organização do futuro.
Aprendizagem organizacional pode ser definida como “a aquisição de conhecimentos, habilidades, valores, convicções e atitudes que acentuem a manutenção, o crescimento e o desenvolvimento da organização” (GUNS, 1998, p. 33). “Uma organização que aprende é uma organização habilitada na criação, na aquisição e na transferência de conhecimento e em modificar seu comportamento para refletir novos conhecimentos e percepções” (KIERNAN, 1998, p. 198).
É uma grandiosa mudança de paradigmas. O que antes era descartável, agora passou a ser determinante. Descobriu-se que o homem, enquanto funcionário, pode pensar. Mais do que isso, descobriu-se que ele pode gerar conhecimento.
O processo de aprendizagem em uma organização não só envolve a elaboração de novos mapas cognitivos, que possibilitem compreender melhor o que está ocorrendo em seu ambiente externo e interno, como também a definição de novos comportamentos, que comprovam a efetividade do aprendizado.
Alem da Aprendizagem Organizacional a Gestão do Conhecimento ganha dimensões importantíssimas nas empresas, onde a investigação na área da gestão do conhecimento está ligada a várias disciplinas, entre as quais, a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing, a economia, a psicologia, a sociologia, etc.(Georg van Krogh, 2002).
A principal preocupação dos investigadores na área da gestão do conhecimento reside na busca da melhoria de desempenho das organizações através de condições organizacionais favoráveis, processos de localização, extração, partilha e criação de conhecimento, assim como através das ferramentas e tecnologias de informação e comunicação. De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho organizacional e financeiro de uma organização.
A Gestão do conhecimento possui ainda o objetivo de controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões.
Vários autores (Drucker, 1993; Davenport et al., 1996; Staples et al., 2001; Holsapple, 2008, etc.) afirmam que boas iniciativas e práticas de gestão do conhecimento contribuem para a sustentabilidade das vantagens competitivas das organizações que as empreendem.
As empresas que aprendem são mais Criativas e estão em continua inovação gerando ambientes saudáveis e sustentáveis

Guilherme Sundfeld



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